Desde março desse ano, os trabalhadores da CAESB (Companhia de Saneamento do DF) estão lutando contra a Direção da Caesb e o governo que querem retirar direitos conquistados há anos pela categoria e para conseguir esse objetivo tem perseguido os trabalhadores de todas as formas:
Uso de violência policial e da justiça para tentar tornar a greve ilegal, processos criminais com acusações sem fundamento e agora com processo de demissão de diretores do Sindicato. O governo e a CAESB têm tratado como bandidos trabalhadores que estão simplesmente lutando por seus direitos e um serviço de qualidade a sociedade.
Essas perseguições estão acontecendo porque os trabalhadores da Caesb têm conseguido avanços nos últimos anos, lutado contra as tentativas constantes de privatização da Caesb, e não aceitando as negociatas do governo.
Além de afrontar uma categoria que tem sido referencia nas lutas da cidade, o ataque do GDF e da direção da empresa é contra todos os trabalhadores do DF, a mensagem é clara, punir os que lutam para que os outros também não percebam que esse é único caminho para de fato conquistar avanços.
É preciso dizer não aos desmandos das empresas e do GDF! Por isso pedimos o apoio da população nessa luta!
A perseguição que as trabalhadoras e os trabalhadores da Caesb, estão sofrendo é uma parte da rotina de todos os anos de várias categorias.
Os empresários para manter a “Ordem” e o “Progresso”, utilizam toda a sua estrutura legal do Estado: justiça, polícia, mídia, etc. Mas também utiliza uma estrutura ilegal: ameaças, agressões, assassinatos, etc. Porém esta última forma é de difícil comprovação, pois o responsável pela apuração dos fatos é o próprio Estado.
Vejamos alguns exemplos dessas perseguições:
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – acampamento do MTST em SP é incendiado e a perícia até hoje não foi feita. Após manifestação por moradia na Via Estrutural, laudo de “dano ao patrimônio público” fica pronto em menos de duas horas e trabalhadores são presos e um dos companheiros da direção do MTST/DF sofre atentado de morte.
Terceirizados UnB – Mulheres que trabalhavam em uma empresa terceirizada pela Universidade de Brasília foram demitidas por estando gestantes; e um dos companheiros, Francisco Targino, que lutaram, e lutam, contra os desmandos dos empresários também foi demitido, apesar de ter estabilidade por ser cipeiro. Após luta contra a privatização do Restaurante Universitário, estudantes são processados pela reitoria da UNB.
Assinam essa nota:
FOB,
RECC,
MPL,
MTST,
Insurgência,
Intersindical,
CSP-Conlutas,
Sindágua-DF.
Leia mais a respeito no site do Sindágua-DF: www.sindaguadf.org.br