As recentes greves em Fortaleza demonstram uma reação popular ao Ajuste Fiscal do governo Dilma/PT. O Prefeito Roberto Claudio/PDT, aliado dos Ferreira Gomes, aponta o parcelamento do reajuste salarial de todo o serviço público de Fortaleza, com propostas imorais onde a ultima parcela vem sempre sem retroativo.
A greve das/dos trabalhadoras/es de telecomunicação da Contax/OI apontou o caminho de disposição de enfrentamento com os patrões e com a burocracia sindical. As/os trabalhadoras/es em educação entraram em greve após o carnaval. Esta, que durou 18 dias, deflagrada após o carnaval e foi a primeira greve do serviço público municipal, seguido da saúde(enfermeiras/os, dentistas). Dois serviços importantes para o povo, desvalorizados pelo governo Roberto Cláudio/PDT. Em Caucaia e Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, os professores enfrentam a burocracia sindical e permanecem em greve.
Ambas as greves foram decretadas ilegais pela justiça burguesa e suspensas. No caso da educação municipal, a burocracia sindical operou no desmonte politico da greve desde a decretação da ilegalidade, visando ceder ao governo municipal e à politica pelega da CNTE/CUT de realizar greves cada vez mais curtas e sair destas com ou sem vitórias.
Convidamos para o debate os trabalhadores da Contax que enfrentaram sua burocracia, os professores da rede municipal e estadual, desgostosos de suas direções CUTistas pelegas, os trabalhadores da saúde, o movimento popular que resiste às obras do Shopping RioMar, e todos os trabalhadores ao debate sobre as greves em Fortaleza e o método do Sindicalismo Revolucionário, para retomar os sindicatos para os trabalhadores e geri-los com democracia e ação direta!