Camaradas, a conjuntura atual, nacional e internacionalmente, é de graves ataques ao povo trabalhador. No Brasil, o quadro de ajuste fiscal tem aprofundado a retirada de direitos historicamente conquistados e precarização dos serviços públicos com o encaminhamento de diversas medidas como congelamento de investimentos públicos com a PEC55, na Educação a Reforma do Ensino Médio, no trabalho com a Lei de Terceirização, Reforma da Previdência e propostas de alteração no sistema de demarcação de terras indígenas. Junto à estas medidas também se opera o recrudescimento do aparato repressivo e de criminalização das e dos lutadores através da Lei Antiterrorismo.
Entre as reformas neoliberais do governo PMDB e a campanha “Lula 2018”, o povo se vê diante do aprofundamento da crise social no país. Com a expulsão da esquerda reformista do bloco de alianças estratégicas do grande capital, o reformismo tem buscado novas formas de se moralizar frente aos trabalhadores, mesmo mantendo sua estratégia política centrada no Estado burguês, através da convocação de manifestações de fachada para desgastar seus opositores no parlamento e impedir a ocorrência de lutas autônomas que poderiam assumir formas insurrecionais (como o levante de 2013) e ameaçar o espetáculo eleitoral que está por vir.
É urgente que se construa vias revolucionárias e combativas de massa que rompam com este ciclo de ilusões reformistas e impulsione a organização autônoma do povo, arrancando pela ação direta de massas suas vitórias. No centenário da greve geral de 1917, é preciso retomar sua combatividade e mobilizar toda a classe para ser protagonista de sua própria luta. Para tanto, é preciso construir esta alternativa revolucionária, consolidando e ampliando uma organização de massa nos diversos níveis da luta de classes, no movimento estudantil, popular e sindical. É com este objetivo que preparamos, em outubro de 2017, o II Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais, retomando a tradição do sindicalismo revolucionário contra a precarização da vida e do trabalho e em defesa da liberdade e justiça ao povo.
CONSOLIDAR A TENDÊNCIA CLASSISTA E INTERNACIONALISTA!
RECONSTRUIR O SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO!