O Estado sionista de Israel iniciou uma nova ofensiva contra o povo palestino, são ataques covardes à Faixa de Gaza, utilizando inclusive bombardeios com armas químicas, que já mataram pelo menos 65 palestinos, incluindo 15 crianças.
Esta nova onda de violência israelense ocorre nos últimos dias do mês sagrado muçulmano do Ramadã. Os eventos tiveram início com a repressão na Mesquita de Al-Aqsa e a resistência palestina contra os despejos no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. A polícia israelense deixou mais de 300 palestinos feridos na Esplanada das Mesquitas, centenas de nazi-sionistas marcharam nas ruas gritando “morte aos árabes” e o massacre se estendeu até a Porta de Damasco, entrada do bairro muçulmano Sheikh Jarrah, onde famílias palestinas resistem a mais uma invasão de colonos israelenses.
Desde o início do Ramadã, a polícia israelense tenta impedir que palestinos celebrem seu mês sagrado, o que gerou protestos em Jerusalém, Haifa, no norte de Israel, e nas proximidades de Ramallah, na Cisjordânia. A Mesquita de Al-Aqsa é o terceiro local mais sagrado do Islã e os conflitos se intensificaram com a celebração anual sionista da conquista de Jerusalém Oriental e da Cidade Velha por setores da extrema-direita israelense, que chamam a data de “Dia de Jerusalém”.
Da repressão em Jerusalém e em Sheikh Jarrah, e a exigência pela resistência palestina pelo fim dos massacres, da repressão e das prisões, o governo israelense do corrupto e nazi-sionista Benjamin Netanyahu iniciou uma suposta vingança contra foguetes lançados pelo Hamas, com ataques aéreos contra Gaza e disparos de tanques e navios de guerra por todo o território, atingindo residências palestinas, escolas, entidades civis, fábricas e plantações. Nessa madrugada de 12 de maio, Israel bombardeou a Faixa de Gaza com fósforo branco, arma química que tem uso proibido internacionalmente. Tudo isso ocorre com a complacência do governo democrata de Joe Biden nos EUA, e mesmo diante da condenação da comunidade internacional, tudo indica que Israel deve seguir com seus ataques e com o holocausto que promove contra o povo palestino.
Desde a Nakba (catástrofe, em árabe) em 1948, o povo palestino resiste heroicamente ao Estado sionista de Israel. São 73 anos de apartheid com a negação de direitos aos palestinos, expropriação de terras e expulsão forçada, despejos arbitrários, demolição de casas, bombardeios aéreos, invasões de tanques de guerra, assassinatos deliberados, ataques a refugiados, imposição do exílio e ocupação militar. Mesmo diante de tudo isso, Israel, que impede também o acesso palestino às vacinas contra a Covid-19, tenta pintar a resistência do povo palestino e o movimento internacional de apoio à causa palestina como antissemita, utilizando-se de um gigantesco lobby judaico que compra diversos setores para tentar pintar o sionismo como vítima do próprio massacre que promove, organizando uma espécie de 4º Reich contra os territórios palestinos e repetindo os métodos da Alemanha nazista contra judeus, visto também que o sionismo parte do mesmo princípio de “povo escolhido” usado pelos arianos.
Israel é uma peça fundamental do genocídio transnacional, o Estado fantoche do imperialismo norte-americano, exporta sua tecnologia e inteligência militar para as polícias e a repressão dos Estados em todo o mundo, por isso mesmo, o genocídio do povo negro e pobre aqui no Brasil tem uma relação direta com o holocausto palestino promovido por Israel. O povo palestino em mais de 7 décadas de resistência heroica merece nossa solidariedade permanente para que avance até uma nova intifada contra Israel. Defender a Palestina é nossa obrigação internacionalista e humanitária.
As intifadas, termo que pode ser traduzido como rebelião, revolta ou insurreição, ocorreram em 1987 e 2000, e duraram alguns anos. A situação atual indica uma nova insurreição palestina contra Israel, que precisa ter a solidariedade ativa de lutadores e lutadoras de todo o mundo, ampliando os movimentos de boicote, os atos internacionalistas e a agitação e propaganda em apoio à resistência contra Israel. A causa e bandeira palestina devem tremular nas ações, lutas e atividades dos movimentos populares. A luta palestina em Gaza, Cisjordânia e nos territórios ocupados pelo nazi-sionismo de Israel é a luta da humanidade contra a barbárie.
Sou a Amanda Da Silva, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.