Por uma greve classista e combativa na rede estadual de Goiás

Por Federação Autônoma dos Trabalhadores (FAT), filiada à FOB.

O governo de Goiás segue sua política de ataques contra a população. O “novo episódio” é o não pagamento dos salários do mês de dezembro para os servidores estaduais. A sem-vergonhice estatal é enorme, propondo parcelamento dos salários e pedindo para que farmácias e mercados façam “fiado” aos trabalhadores. Um absurdo atrás do outro, considerando que nos locais de trabalho existe acúmulo de funções, cobranças constantes e o trabalho não é feito em “parcelas”.

Um dos setores mobilizados é o da educação. As categorias seguem paralisadas, mesmo diante das pressões do governo e das posturas recuadas e entreguistas do SINTEGO. Prova disso é a relação do sindicato com os trabalhadores contratados/temporários, que estão sofrendo perseguições e ameaças de demissão. O SINTEGO reforça que esses trabalhadores não são de sua responsabilidade, que não existe política para protegê-los e que as medidas de demissão vão ocorrer de qualquer jeito. Absurdo!

Um dos pontos fundamentais de qualquer mobilização política é a garantia de não retaliação daqueles que lutam. Reivindicar o pagamento imediato e combater a perseguição contra os trabalhadores são pautas indissociáveis. Por isso é importante romper com as posições da burocracia sindical e reforçar os laços de solidariedade e luta entre os trabalhadores da educação. Ou seja, construir a greve na rede estadual pelo pagamento imediato do mês de dezembro, retorno do auxílio-alimentação, não retaliação dos trabalhadores, entre outros. Sem ilusões com a institucionalidade e suas falsas promessas. Só um movimento classista e combativo é capaz de garantir vitórias.

PELO PAGAMENTO IMEDIATO DOS SALÁRIOS E RETORNO DO AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO

CONTRA AS PERSEGUIÇÕES AOS TRABALHADORES

FORA SINTEGO PELEGO!

PARA A BARRAR A PRECARIZAÇÃO E GREVE NA EDUCAÇÃO!

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