Na manhã de 02 de fevereiro, a @ocupamarighella foi atacada violentamente pela Prefeitura de Fortaleza e sua Guarda Municipal. O governo municipal, mesmo sem ordem de despejo ou qualquer decisão jurídica, invadiu o terreno destinado a ocupação Carlos Marighella, vandalizando os barracos e ameaçando as famílias. Fica evidente, nessa ação, o poder de influência dos interesses privados (por parte dos condôminos vizinhos) que estão usando a máquina estatal e o seu forte aparato de repressão para expressar o incomodo com as famílias ocupantes, isto é, o desprezível ódio de classe e racismo das elites.
O que mais seriam capazes de fazer na tentativa inútil de destruir a justa luta do povo pobre?
A ação da AGEFIS (Agência de Fiscalização de Fortaleza) usou como justificativa a suposta obstrução de via pública, da rua que dá acesso ao terreno conquistado, para mobilizar essa ação criminosa contra a Ocupação. Isso é um argumento cretino que foi usado para intimidar, agredir e destruir os barracos de humildes famílias que lutam por moradias em plena pandemia do vírus e da miséria. Como tolos que são, enganam-se que esta comunidade será subjugada pelos interesses mesquinhos e autoritários dos inimigos do povo.
Em mais uma combativa e exitosa resistência das famílias ocupantes as forças de repressão foram repelidas, recuaram frente a força da união e solidariedade, mas deixando um rastro de destruição e violência estatal, como a destruição dos espaços coletivos feitos com muito esforço pelos ocupantes. Assim, as famílias e seus instrumentos de luta e organização, demonstraram com decisão a disposição para fazer valer a luta do povo pobre, em nome da justiça social e da dignidade de toda a classe trabalhadora.
Toda Solidariedade à Ocupação Carlos Marighella!
Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil
Sindicato Geral Autônomo do Ceará
Rede Estudantil Classista e Combativa, Ceará
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