AUTONOMIA E AÇÃO DIRETA SINDICAL:
As/os trabalhadoras/es da educação frente a ofensiva estatal-burguesa e o sindicalismo de Estado
A presente Tese é fruto de uma intensa atuação e reflexão da Oposição de Resistência Classista (ORC), seção Distrito Federal, conjuntamente com mais 22 trabalhadoras/es da educação da rede básica de ensino, da rede privada e da educação pública federal que também assinaram a mesma.
Tendo em vista as limitações de tamanho para o envio da tese ao 11° CTE (congresso organizado pelo Sinpro – Sindicato dos Professores), e tendo em vista que a tese é muito maior do que o espaço burocratizado desse Congresso, tivemos que enviar uma versão reduzida para o Congresso, mas optamos por manter para divulgação a versão completa, na qual desenvolvemos de forma mais profunda algumas de nossas análises, críticas e concepções. Esperamos, sincera e humildemente, que a tese possa contribuir para a resistência das/os trabalhadoras/es da educação do DF.
Nossa seção da ORC surge em 2015 em meio à greve de professoras/es. Desde então estivemos nos locais de trabalho, nos bairros, nos comitês de mobilização, assembleias regionais e gerais, reuniões de delegadas/os sindicais, apoiando as ocupações de escolas por estudantes, articulando solidariedade ativa às greves de terceirizadas, fazendo formações políticas, atuando na greve de professoras/es de 2017, dentre várias outras ações.
Nesse tempo conseguimos amadurecer concepções e práticas militantes, nesse tempo camaradas se uniram a nós, fortalecendo uma via sindicalista revolucionária, defendida em âmbito nacional pela Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil (FOB), da qual orgulhosamente fazemos parte. Ainda temos muito o que refletir, corrigir, aprender, mas a cada dia estamos mais certos de termos escolhido o caminho certo: o caminha da luta e auto-organização e não o caminho sujo do oportunismo e da conciliação.
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SUMÁRIO:
1 – CONJUNTURA
1.1 – CONJUNTURA INTERNACIONAL
1.2 – CONJUNTURA NACIONAL
1.2.1 – O “LULISMO” E O MANIQUEÍSMO DA ESQUERDA PARTIDÁRIA
1.2.2 A FARSA ELEITORAL COMO INVESTIMENTO BURGUÊS E DITADURA
1.2.3 ESTADO DE EXCEÇÃO E INTERVENÇÃO MILITAR
1.3 – CONJUNTURAL LOCAL
2 – EDUCAÇÃO
2.1 – (CONTRA) REFORMA DO ENSINO MÉDIO
2.2 – BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC)
2.3 – O SISTEMA DE CICLOS
2.4 – INTENSIFICAÇÃO DO TRABALHO TRAZ PRECARIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO
2.5 – A FALÁCIA DO ENSINO INTEGRAL
2.6 – GESTÃO DEMOCRÁTICA E AVALIAÇÃO
2.7 – FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
2.8 – “ESCOLA SEM PARTIDO”
3 – DIREITO HUMANOS E DIVERSIDADE
3.1 GÊNERO, RAÇA, E SEXUALIDADE
3.2 – A REPRODUÇÃO DAS OPRESSÕES NO AMBIENTE DE ESTUDO E TRABALHO
3.3 – REPRODUÇÃO IDEOLÓGICA DAS OPRESSÕES
3.4 – RACISMO, MACHISMO, LGBTFOBIA E VIOLÊNCIA
3.5 – REPRESENTAÇÃO INDIVIDUAL NÃO É EMANCIPAÇÃO COLETIVA
4 – ORGANIZAÇÃO SINDICAL E PLANO DE LUTAS
4.1 – A BUROCRACIA SINDICAL E O SINDICALISMO DE ESTADO
4.1.1 – EM DEFESA DA DEMOCRACIA NO SINPRO: ALGUNS MECANISMOS DE CONTROLE BUROCRÁTICO NA NOSSA ENTIDADE QUE DEVEM SER DESTRUÍDOS
4.2 – REORGANIZAR A LUTA CLASSISTA, COMBATIVA E DEMOCRÁTICA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
4.2.1 – SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO, UMA SAÍDA PARA A REORGANIZAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA!
4.2.2 – QUAIS SÃO OS MÉTODOS E AS PROPOSTAS DO S.R. PARA A REORGANIZAÇÃO DAS/OS TRABALHADORAS/ES DA EDUCAÇÃO?
4.2.3 – MUDANÇAS ESTATUTÁRIAS NO SINPRO
4.2.4 – A POLÍTICA DO S.R. FRENTE À ATUAL CONJUNTURA POLÍTICA DO BRASIL
5 – PLANO DE LUTAS
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