50 Anos do Golpe no Chile

50 Anos do Golpe no Chile

Há 50 anos a classe dominante chilena, os partidos liberais, religiosos e conservadoras, as forças armadas chilenas, lideradas por Pinochet, deram um golpe de Estado apoiado pelo governo norte americano.

A social-democracia e sua ala legalista da Unidade Popular (allendistas do PS, Partido Comunista, Izquierda Cristiana, Partido Radical e parte do MAPU) se negaram armar o povo, acreditando no processo de avanço de reformas por dentro Estado chileno. O governo Allende baixou a lei de armas e desarmou os Cordões de Trabalho, organização de massa dos trabalhadores e trabalhadoras que estava disposta a resistir e avançar o socialismo no Chile por meio da insurreição e revolução social.

Mesmo o Movimento de Izquierda Revolucionaria (MIR) e alas do Partido Socialista de Chile (PS) e do Movimiento de Acción Popular Unitaria (MAPU) com toda sua posição correta, não conseguiram organizar forças militares para resistir as ações golpistas, ficaram dependentes das ações do Estado Chileno comandando pelas forças sociais-democratas legalistas lideradas por Salvador Allende.

O golpe foi construído dentro das Forças Armadas, sob liderança de Augusto Pinochet (Exército) e Gustavo Leigh (Aeronáutica), do empresariado Chileno liderado por Orlando Sáenz Rojas e por organizações de extrema direita como a Frente Patria Unida. Todos com apoio do Estado dos EUA, comandado por Nixon e Kissenger, e da ditadura Brasileira.

 As forças sociais democratas acreditaram na legalidade burguesa  para se manter no poder. Desarmaram o povo deixando-o à mercê da força repressora do Estado. Com isso permitiram o golpe. A ação final individual de Allende no palácio La Moneda não contava com o principal: o povo em armas para combater a classe dominante, evitar golpe e fazer a guerra civil, a insurreição popular e a revolução social.

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