O corte anunciado em 22/05 é de 69,9 BILHÕES de reais. A Saúde e Educação são foram as maiores prejudicadas com uma redução de 11,7 BILHÕES e 9,4 BILHÕES de reais respectivamente.
Os cortes acontecem em um momento preparado pela CUT quando Vagner Freitas, presidente da referida central governista, defendeu o modelo europeu de “manutenção de emprego” através de reduções de salários e de direitos, conhecido como Plano de “Proteção” ao Emprego – PPE. Assim como nos anos anteriores não esperamos resposta alguma da CUT e demais centrais governistas e pelegas. Analisamos essas propostas em matéria recente no site do Fórum de Oposições pela Base.
Apesar do Ministério da Educação afirmar que o corte não atingirá as “atividades fins” (escola e remuneração de pessoal), a proposta meritocrática do MEC (que consta no PNE neoliberal) é a implementação de uma prova para professores ascenderem funcionalmente nas suas carreiras o que dificulta o acesso ao professor à sua ascensão por direito ficando submetida a tal avaliação. Essas avaliações têm por objetivo culpabilizar o professor e isentar o governo, afinal educação não se faz sem as condições materiais de trabalho para os professores e condições de estudo para os estudantes. Em todo o Brasil a educação agoniza com salas superlotadas, falta de pessoal de apoio, estrutura escolar degradante, merenda escolar ruim e profissionais mal remunerados.
Nunca nutrimos ilusão no governo federal. Nacionalmente construímos a campanha “NÃO VOTE, LUTE!” que tem por objetivo combater a ilusão nas eleições como método de melhora das nossas condições de trabalho e vida. Jogamos nossas forças na mobilização de nossa categoria e na unidade classista com outros setores da educação. Assim trabalhamos hoje na nacionalização de nossa oposição que faz combate ao sindicalismo de Estado, marca dos setores governistas (CUT, CTB), paragovernistas (Intersindical e CSP-Conlutas) e de direita (CGTB, NCST, Força Sindical) e contra a despolitização e desorganizacionismo dos trabalhadores da educação.
A única resposta é a Greve Geral construída pela base
Enquanto as centrais governistas e paragovernistas acima citadas chamam uma Greve Geral de mentirinha, sem a convocação de suas bases através de assembleias, a construção de comandos de greve locais e gerais, sem a construção de organismos de poder da base, o governo deita e rola nas costas do trabalhador e esses cortes são uma expressão disso.
É tarefa dos trabalhadores da educação a construção de uma campanha nacional chamando o Abaixo o Corte de 9,4 Bilhões na Educação e o PNE Neoliberal de Dilma-PT/PMDB para impedir mais ataques e golpes realizados pelo governo contra a educação.
CONTRA TODA AVALIAÇÃO MERITOCRÁTICA!
ABAIXO O PNE NEOLIBERAL DE DILMA-PT/PMDB!
ABAIXO O SINDICALISMO PELEGO E COORPORATIVISTA!
CONSTRUIR A OPOSIÇÃO DE RESISTÊNCIA CLASSITA!