[FOB-DF] Radicalizar a luta para barrar a PEC 241 e o Ajuste Fiscal

por Fórum de Oposições pela Base – FOB, seção DF

cabecalhoBrasília e Entorno, Outubro de 2016 – Edição nº 04 [versão pdf.]

RADICALIZAR A LUTA PARA BARRAR A PEC 241 E O AJUSTE FISCAL

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Ato contra a PEC 241 – Brasília, 24 de outubro

1.    O povo brasileiro caminha há anos sob forte ataque aos seus direitos. Nossas condições de vida pioram. Dilma iniciou o ajuste fiscal que está sendo desenvolvido por Temer. Dos governos Federal aos municipais, todos adotam receitas semelhantes: cortar das condições econômicas dos mais pobres e da classe trabalhadora para salvar os capitalistas da crise.

2.    A burguesia e os governos têm pressa. Sabem que a impopularidade de Temer e as denúncias que cercam seu governo e todo o Congresso Nacional logo não poderão mais ser contidos pela imprensa. E sabem que a população rejeita suas reformas e que lutas explodem de norte a sul no Brasil, crescendo nesse exato momento. Eles temem outro “Junho de 2013”, temem uma Greve Geral.

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Ato contra a PEC 241 – Brasília, 24 de outubro

3.    A PEC 241 coloca a vida do povo em risco. Sua aprovação congelará os investimentos nas áreas sociais até 2036: impedir sua aprovação pela força é legítima defesa. Este é o carro chefe do ajuste fiscal, mas uma enxurrada de medidas combinadas vem na sequência: a Reforma no Ensino Médio, a Reforma da Previdência, Lei da Terceirização Total, Privatizações em todas áreas e em particular da Petrobrás, o PLP 257, a Reforma Trabalhista e outras.

4.    O governo não quer ouvir o povo, chega de passividade. É hora de radicalizar os protestos. Vamos mobilizar as bases e ir para as ruas, ocupar tudo! Não aceitar o estado de normalidade. É o nosso futuro de todo o povo que está ameaçado! A burguesia e os governos articulam esses ataques: isto é uma declaração de guerra! Eles são nossos inimigos! Devemos recusar toda proposta de conciliação e combater os conciliadores!

5.    Serão tempos difíceis. Mas não é hora de desanimar. Hoje o maior apelo e exemplo de resistência contra o ajuste fiscal são as mais de 1000 ocupações secundaristas. No DF e Entorno já foram 12: é preciso seguir sua direção. O estado de mobilização e organização deverá ser contínuo. Alerta permanente. Recuar a luta significa liberar caminho para esta avalanche de políticas que nos retiram direitos.

6.    Só há uma saída para barrar a enxurrada do ajuste fiscal: a construção de uma Greve Geral. Uma greve dura, e não de um dia; legítima e combativa, e sem apelo pela legalidade burguesa. Ora, o futuro popular está ameaçado e o próprio governo desrespeita nossos direitos legais! Só uma enérgica reação pode barrar o governo: é possível e necessário!

7.    A Greve Geral começa na base: Construir Comitês de Mobilização na base das categorias dos sindicatos e DCEs que estão paralisados ou fingem lutar; realizar agitação e propaganda nos locais de trabalho, estudo e moradia; realizar debates de formação; paralisações temporárias e piquetes; ocupações relâmpago de órgãos públicos, empresas, escolas e Reitorias. É preciso dar respostas rápidas, e mobilizar cada vez mais o povo para ter um fôlego prolongado.

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Ato contra a PEC 241 – Brasília, 24 de outubro

8.    Esta é uma luta de todo povo, pois todos seremos afetados: trabalhadores, estudantes, desempregados, aposentados. A realidade econômica é o que nos une, independentemente de ideologia, religião, cor, gênero, sexualidade, time de futebol. Os poderosos pagarão caro por subestimar nossa força!

IR AO COMBATE SEM TEMER!
OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!


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