O Sindicato Geral Autônomo convida para roda de conversa no dia 07/11 no ceubinho-UnB:
“As lutas do passado e os novos rumos da Resistência”
A educação pública é uma conquista popular que vem se expandindo rumo a derrubada dos muros que impedem o povo de ocupar as universidades do país.
Os cortes de verbas não são de hoje e nem exclusividade de um governo abertamente reacionário e autoritário. Independente da mão que desferia o golpe, a resistência estudantil sempre que preciso foi, se entrincheirou contra os ataques do governo federal.
Se fizermos um pequeno recorte histórico, saberemos que desde 2012 as máscaras dos pelegos caíram e as ilusões com o Estado “democrático de direito” foram rasgadas. Vimos que só na rua e na organização do povo está a saída pra essa situação caótica e desigual a qual vivemos.
Relembramos que em 2012 tivemos a histórica greve nacional da educação em que a UnB se mobilizou e se polarizou bastante. Logo vieram os bons ventos de Junho de 2013 quando os estudantes foram pra linha de frente do levante popular que engoliu a repressão e impôs sua pauta para ordem do dia. Em 2014 o “não vai ter copa” ecoou em vários lugares e em BSB não foi diferente, aqui a juventude também esteve presente nos atos de rua em dia de jogo.
Já em 2015/16 tivemos o aprendizado com o imenso movimento secundarista que resgatou táticas do movimento combativo estudantil e impôs derrota a governos estaduais de maneira vigorosa, e de quebra ainda impulsionou um movimento nacional de ocupação e de luta contra a antiga “PEC do fim do mundo”. 2016 foi um ano emblemático para estudantada, principalmente na UnB, que teve uma experiência organizativa única: a ocupação da reitoria juntamente com praticamente todos os departamentos e alguns prédios, algo que impôs uma paralisação total na universidade.
Em 2017 tivemos os ataques da Márcia “dória” contra as trabalhadoras terceirizadas com demissões em massa, derrubada de espaço de convivência e as investidas do MEC, algo que vínculou alguns setores estudantis com os trabalhadores terceirizados que protagonizaram uma grande luta contra a reitoria. Em 2018 contra as retaliações do governo temer os estudantes da UNB através da ação direta ( paralização, manifestação combativa, ataques ao site institucional da UnB e ocupações) obrigaram a reitoria e o MEC a negociar.
Vejam, já estamos calejados por inúmeras lutas e herdamos as que são anteriores a este cenário.
Diante tudo isto nos cabe responder algumas perguntas:
O que aprendemos com tudo isso?
Qual a resposta do movimento estudantil para o novo governo autoritário e reacionário?
Quais os rumos que devemos traçar pra dar continuidade na construção de uma universidade popular?
Os estudantes do Sindicato Geral Autônomo, SIGA-DF, filiado à Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil, FOB, convidam a todos para a partir dessas questões possamos tirar ações forjadas em um acordo mútuo, e juntos virarmos o jogo defendendo uma educação e ciência feitas pelo povo e para o povo .
Sua presença é importante compareça, nossa força se encontra na união e na nossa coesão.
Avante juventude, a luta é que muda o resto só ilude!
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