GT-Nacional de Trabalhadores da Educação
A precarização do trabalho dos profissionais da educação tem se aprofundado intensamente durante décadas, numa política constante de redução de salários, demissão em massa de professoras (es) substitutas(os), ampliação de carga horária e trabalho da categoria, cortes de benefícios e ampliação dos números de substitutos em todas as redes públicas de ensino. Durante a pandemia esse quadro se agravou.
Diante desse cenário de pandemia e aprofundamento da crise na saúde, professores e profissionais da educação do Paraná entram de greve. Já são mais de 150 horas ocupando a frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo, denunciando as medidas autoritárias e os ataques do governo Ratinho Jr. (PSD), em conjunto com o secretário da Educação, o empresário Renato Feder, contra a educação pública.
Os trabalhadores dizem que permanecerão até ter uma resposta positiva sobre o pedido de revogação da prova para contratação de professores temporários (via Processo Seletivo Simplificado – PSS), o pagamento de progressões e promoções, a suspensão da militarização de escolas e a revogação da terceirização de funcionários. As inscrições para o PSS encerraram hoje. O governo ainda não deu nenhuma resposta concreta para os educadores.
Compreendemos assim a importância da luta travada pelos professores contra a precarização do trabalho docente que assola a classe docente. Nós da Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil (FOB), nos solidarizamos com a luta travada pelos professores do Paraná.