No dia 28.09.1864 trabalhadores se reuniam em Londres, na Inglaterra, com delegados representando diversos países nas instalações do St. Martin’s Hall. Era criada a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT). A AIT é a grande referência do internacionalismo proletário e lançou as bases do Sindicalismo Revolucionário.
Esse esforço de diferentes tendências e experiências dos diversos movimentos operários levou à reflexão de que era necessário a organização e união dos trabalhadores para construir um novo mundo. Era necessário a emancipação da classe por ela mesma. A construção da AIT foi um marco da luta do movimento operário e do seu internacionalismo com vista a derrubar o Estado e o capitalismo. A greve e a luta dos trabalhadores pautadas na ação direta eram colocadas como centro da ação das organizações do movimento operário, se constituindo como uma verdadeira força internacional.
A AIT intensificou as contradições entre a classe trabalhadora e a burguesia e, ao mesmo tempo, fortaleceu os laços de solidariedade entre os trabalhadores. Essa é a dupla função das greves: produzir a negação da ordem burguesa e a afirmação de uma nova ordem social.
O internacionalismo operário é o contraponto – a antítese – ao imperialismo, assumindo historicamente o papel de força coletiva do proletariado internacional. A proposta original da AIT pode avançar ainda mais com o avanço de organização da Confederação Internacional do Trabalho (https://www.iclcit.org/)
