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Por Rede de Mídia Classista
Clique no link abaixo pra ver o video do ato:
https://open.tube/videos/watch/36054179-9b91-48a8-8258-13495c457d4e
Os entregadores e entregadoras de aplicativos realizaram greve nacional no dia 1 de julho, com o movimento #BrequedosApps, reivindicando:
1) aumento das tarifas pagas;
2) fim dos bloqueios;
3) auxílios para acidentes e contaminação pelo novo coronavírus.
Na cidade do Rio de Janeiro os entregadores se reuniram na Praça da Igreja da Candelária, no Centro. O ato contou a adesão de dezenas de entregadores que desligaram seus aplicativos e dedicaram o dia ao protesto e às reivindicações.
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Uma das formas de organização é o movimento dos Entregadores Antifascistas-RJ, um movimento que começou no estado de São Paulo e se espalhou pelo Brasil. Os Entregadores Antifascistas-RJ defendem a auto-organização dos entregadores para:
1) criar um fundo de apoio para quem sofrer acidentes de trabalho;
2) criar uma rede de colaboração entre oficinas de bicicletas e mecânica de moto;
3) pressionar para formalizar os vínculos empregatícios e garantia de alimentação;
4) articulação de pontos estratégicos na cidade para usar o banheiro e carregar celulares;
5) criação de uma rede que ligue os consumidores diretamente com os entregadores.
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O ato contou com a solidariedade e participação de estudantes e outras categorias de trabalhadores e trabalhadoras, profissionais de educação, servidores públicos, petroleiros, comerciários, trabalhadores de restaurantes, entre outros.
Os diversos coletivos de mídia ativistas e mídias autônomas apoiaram o movimento fazendo a cobertura, divulgando a pauta de reivindicações, realizando entrevistas e divulgando os vários depoimentos.
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O Sindicato Geral Autônomo do Rio de Janeiro (SIGA-RJ) distribuiu máscaras para os entregadores e panfleto manifestando seu apoio. O Sindipetro-RJ também fez a distribuição de máscaras. Estudantes organizaram e distribuíram um lanche para os grevistas.
Os entregadores saíram em suas motos e bicicletas pelas ruas do Centro até o Ministério Público do Trabalho (MPT). Foram acompanhados pelos apoiadores que aplaudiam o movimento. Os transeuntes também manifestavam apoio ao movimento. Depois do MPT, o ato seguiu para continuar o protesto até os bairros da Zona Sul. Durante o trajeto a proposta era parar e dialogar com quem estivesse trabalhando, com o objetivo de conscientizar para a importância da greve.
As forças de repressão, o Batalhão de Choque da PMERJ, o 5º Batalhão da PMERJ e agentes da Guarda Municipal acompanharam o ato desde a concentração.
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