ESPANHA I CNT-XIXON: SOLIDARIEDADE

ESPANHA I CNT-XIXON: SOLIDARIEDADE

Toda a nossa solidariedade com os camaradas que estão sendo perseguidas pelos empregadores e pelo Estado de Espanha, depois de terem tomado medidas para defender os seus direitos como trabalhadoras.
Entendemos isto como uma perseguição direta ao sindicalismo, e à organização de mulheres trabalhadoras e operárias, porque pedir uma reunião com um empregador e segurar uma faixa não é crime.
Esta é a sua justiça, para a classe trabalhadora, para qualquer ação, (segurar faixas, distribuir panfletos) paus, multas e prisão.

Desde a nossa a Federação afirmamos: fazer sindicalismo não é um crime.

A FOB e as suas organizações filiadas solidarizam-se com os seus colegas trabalhadores! A luta de classes é internacional!!!!

Para mais detalhes sobre o caso:

https://www.cnt.es/noticias/el-mundo-asociativo-en-defensa-de-las-libertades-sindicales/#dossier

https://www.elsaltodiario.com/asturias/condenan-a-tres-anos-y-medio-de-carcel-a-siete-sindicalistas-de-la-cnt-por-concentraciones-delante-de-la-pasteleria-suiza-de-gijon

SOLIDARIDAD INTERNACIONAL

Toda nuestra solidaridad con las compañeras que están sufriendo el enjuiciamiento por parte de la patronal y el Estado de España, tras tomar acciones para defender sus derechos como trabajadoras.

Entendemos esto como una persecución directa hacia el sindicalismo, y la organización de las trabajadoras e de los trabajadores, ya que pedir una reunión con un empresario y sostener una pancarta no son ningún crimen.

Esta es su justicia, a la clase obrera, ante cualquier acción, (sujetar pancartas, repartir volantes) palos, multas y cárcel.

Por eso desde nuestra Federación sostenemos que Hacer Sindicalismo No Es Delito.

La FOB y sus organizaciones afiliadas se solidarizan con sus camaradas trabajadoras. ¡¡¡La lucha de clases es internacional!!!

Apoio massivo em Madrid as 6 condenadas de Xixon

Matéria retirada do Site: https://www.cnt.es/noticias/apoyo-masivo-en-madrid-a-las-6-condenadas-de-xixon/

A manifestação convocada pelo sindicato CNT reuniu 10.000 pessoas em Madrid para denunciar a criminalização da ação sindical e exigir a absolvição imediata dos seis sindicalistas condenados à prisão em Xixón.

Sob o lema “O sindicalismo não é um crime”, a CNT reuniu uma multidão de pessoas, sindicatos, associações e grupos para defender os instrumentos legítimos de protesto social e de defesa dos trabalhadores.

O sindicato do CNT reuniu 10.000 pessoas em Madrid para protestar contra os seis sindicalistas do CNT de Gijón que foram condenados a três anos e meio de prisão e 150.000 euros por participarem na campanha de apoio a uma trabalhadora da padaria La Suiza em Gijón. Durante a manifestação, as expressões de apoio foram repetidas: “Não há direito porque somos acusados de termos defendido os direitos das mulheres no trabalho”. “Graças infinitas a todos aqueles que encheram as ruas de Madrid”. “Quando a força falha, a solidariedade provou mais uma vez ser essencial”. Estes são alguns dos testemunhos ouvidos neste dia de luta em que a classe trabalhadora encheu as ruas da capital. Com uma só voz, uma só mensagem: “Nem o Estado nem os empregadores compreendem que não estamos sozinhos. A solidariedade é o que costura a classe trabalhadora”.

O percurso da manifestação começou em frente ao Ministério da Justiça na Calle de San Bernardo e terminou em frente à Glorieta de Carlos V, em Atocha. A procissão avançou pelas ruas centrais de Callao, Preciados, Sol, Jacinto Benavente e Calle Atocha sem incidentes. O dia da anarco-união foi dominado por uma atmosfera festiva e de protesto.

A marcha teve lugar sob o lema “O sindicalismo não é um crime”, face a uma convicção que, de facto, torna impossível a acção sindical e restringe severamente os direitos civis, tais como a liberdade de expressão e manifestação. O dia foi maciçamente apoiado por uma multidão de grupos, sindicatos e mesmo partidos políticos. A Plataforma de Afectados por la Hipoteca, o sindicato CGT e partidos como Podemos e Izquierda Unida estiveram presentes na manifestação.

Outras organizações tomaram parte nos discursos de apoio. “Os juízes e um governo nada progressista estão a deixar que isto aconteça”. Dito da Plataforma de Afectados por la Hipoteca. Enquanto do Bloque Combativo diziam com força: “Nós mulheres não precisamos de flores, precisamos de gasolina”. Somos militantes incombustíveis que não cedem à repressão. Foram os camaradas de Xixón, mas podia ter sido qualquer um”.

Os discursos foram encerrados pelas camaradas acusadas. O momento mais emocionante da manifestação veio com as suas palavras cheias de emoção e raiva: “Tentaram isolar um pequeno grupo de pessoas, mobilizações como estas mostram que não estamos sozinhos, isto afeta todas as pessoas boas deste país”.

E que não haja dúvidas, da CNT dizemos alto e bom som: “Agimos por um sentido de justiça e solidariedade, porque acreditamos no apoio mútuo. Que ninguém se esqueça, fizemo-lo por compromisso e voltaremos a fazê-lo”.

O evento terminou com a leitura de manifestos apelando à solidariedade e à luta contra a repressão sindical imposta pela Lei Gag. A manifestação terminou com uma actuação do cantor Miguel Grimaldo.

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