[FOB-DF] Convocação para a Rebelião Estudantil!

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Boletim do Núcleo Estudantil do Sindicato Geral Autônomo (SIGA), filiado à FOB

O projeto de destruição da educação pública chega mais próximo do seu objetivo com o último corte de 5,8 bilhões realizados pelo Ministério da Educação, e o novo equivalente a 2,2 bilhões a menos paras universidades federais e institutos federais. No âmbito da educação básica foram retirados 2,4 bilhões, Projetos de militarização do ensino e censura (escola sem partido) completam o bojo de ataques. Essas ações do governo civil militar de Bolsonaro/Mourão (PSL/PRTB) iram terminar de enterrar as chances de trabalhadoras(es) e suas filhas(os) se manterem /ingressarem nas escolas e universidades.

O aceleramento da destruição da educação pública é parte do ajuste neoliberal imposto ao Brasil, sendo peça chave da guerra contra o povo movida pelos grupos dominantes via Estado Brasileiro a fim de superarem a nova crise do Capitalismo nacional e Internacional. Austeridade, Privatizações, retirada de direitos, desemprego, tortura e assassinatos são os mecanismos de controle em prol de impedir a revolta do povo que já não suporta mais tanta humilhação e sofrimento, e que não pretende se calar frente à injustiça.

Contra o regime genocida e explorador comandado pelo alto comando das Forças Armadas, grupos do setor financeiro, judiciário e agronegócio que visam leiloar a educação cabe à REBELIAO. Quanto mais atacados mais fortes e radicais devemos reagir. A hora é de luta, há de construirmos espaços coletivos, comitês de resistência, para preparação de uma imensa greve geral da classe trabalhadora e da Educação, do nível básico ao superior, maximizando seu impacto com manifestações massivas e ocupações de espaços públicos. Que cada escola, cada instituto e prédios públicos sejam tomados pelo povo e sirvam de polo mobilizador para derrubar o atual governo federal reacionário em defesa da Educação pública e a serviço do povo.

Reerguer-Nos, estremecer a ordem.

Unir a força dos estudantes e dos trabalhadores para derrubar o governo e o capital!

Construir pela base e com métodos combativos a greve geral para parar o país a partir do dia 14 de julho!

Como construir uma Greve? As greves surgem da reação dos afetados pelos desmandos do governo e de patrões. A real greve, e não aquele teatro realizado pelos partidos eleitorais, tem por objetivo englobar o máximo de pessoas possíveis em suas atividades fazendo com que as (os) próprias (os) trabalhadoras (es) e estudantes sejam o alicerce do movimento e as (os) donas(os) da palavra final. Toda greve deve ser aprovada por assembleia e conter um calendário de atividades que podem ser: oficinas, roda de conversa, manifestações e ocupações. A greve geral é a carta na manga do povo contra os patrões, unificar as greves e se tornar uma só classe, um só corpo, é o golpe final contra os inimigos do povo: é a greve geral insurrecional.

Como construir assembleias? São espaços coletivos onde todos devem ter direito de voz e de voto, e nenhum tipo de opressão deve ser admitida. Devem ser divulgadas com antecedência a fim de que as pessoas possam se programar para comparecerem e preparar suas intervenções. Quando não houver consenso as decisões devem ser tomada pelo voto da maioria (maioria simples, mais de 50 por cento) e a deliberação deve se tornar responsabilidade de todos os presentes.

Como convocar manifestações? É essencial que as manifestações sejam decididas coletivamente em assembleia que irão apontar os objetivos, o seu caráter e dividirá as pessoas em variadas comissões (propaganda, segurança, negociação e etc). Preferencialmente as manifestações devem ter no mínimo 1 semana de divulgação até a sua data, e pautas definidas com trajetos e rota de fuga pré-determinados. As manifestações são uma ferramenta de luta histórica dos explorados, devido seu caráter reativo por si só são legitimas e não precisam, e nem querem, aprovação do Governo ou de seus cães (PM).

Como fazer uma ocupação? Uma ocupação normalmente, mas não só, ocorre como ápice de algum movimento de paralisação e/ou greve. De preferência devem ser antecipadas por assembleias que pensem na estratégia e tática com objetivo de impor o poder popular ao regime político esperando ser uma pedra no caminho dos poderosos. Bem como as greves, as ocupações são o espaço que os oprimidos se tornam sujeitos do próprio destino e das próprias vontades, sem intermediários, sendo responsáveis diretos pelo território que ocupam.

ABAIXO OS CORTES NA EDUCAÇÃO, A MILITARIZAÇÃO E A REFORMA DA

PREVIDÊNCIA DO GOVERNO BOLSONARO/MOURÃO!

CONSTRUIR UMA FEDERAÇÃO AUTÔNOMA ESTUDANTIL! Fora UNE pelega!


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