É na prisão de segurança máxima de Cotopaxi, no Equador, que o preso político Omar Campoverde denuncia o modo em que alimentam os encarcerados: somente uma vez por dia, servida no chão para ser comida com os dedos, sem talher, de joelhos. Este e outros maus tratos, como torturas físicas e psicológicas, foram expostos em sua audiência de habeas corpus nesta primeira quinzena de fevereiro de 2024. Entretanto, não teve o seu justo habeas corpus concedido.
Omar é um dos 8 militantes equatorianos do Movimento Guevarista Terra e Liberdade (MGTL) encarcerados em 2022. Uma ação orquestrada pelas forças militares do Equador sob a acusação de serem uma organização terrorista. Nada é mais falso do que uma acusação por parte de um Estado que a séculos massacra seu povo, principalmente indígena. Nada mais falso do que querer criminalizar militantes que lutam pela libertação de seu povo. O MGTL organiza comunidades para sua soberania com formações sobre desenvolvimento comunitário, educação popular e autodefesa; construindo bibliotecas e espaços de cultura.
A FOB (Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil) se solidariza a Omar Campoverde e todos os presos políticos do Equador. Conclamamos sua liberdade.
PRESOS POLÍTICOS, LIBERDADE JÁ
LUTAR NÃO É CRIME, VOCÊS VÃO NOS PAGAR!
