Com imenso respeito e solidariedade aos familiares e camaradas de Antônio Carlos Furtado, nos manifestamos.
Nós, como socialistas revolucionários, entendemos como um dever ampliar a denúncia contra a brutalidade cometida no dia 28 de novembro em Balneário Camboriú, SC.
Antônio Carlos Rodrigues Furtado, militante do PT, foi agredido até a morte no centro da cidade, em plena luz do dia por Fábio Leandro Schwindlein, um bolsonarista. Um crime político contra um militante de esquerda não pode ser invisível, não pode ser tolerado.
Consideramos como responsáveis pela morte de Antônio todos aqueles que destilam em seus discursos o ódio às ideias revolucionárias e às ações dos trabalhadores que desejam sua emancipação desse sistema. Todos os sujeitos e grupos que hoje representam as vozes do reacionarismo no Brasil tem o sangue do camarada em suas mãos.
Devemos exigir justiça por sua morte, mas mais do que esperar que o Estado puna um indivíduo que agiu conforme os valores da classe dominante, devemos nos organizar para destruir a existência da dominação de classe. A verdadeira justiça para Antônio é lutar sem trégua pelo fim do capitalismo e isso significa derrotar tantos e tantos Fábios, que colocam seus esforços na defesa desta ordem social que nos condena à morte.
Todos os revolucionários brasileiros devem lamentar a morte do camarada, independente das diferenças políticas com seu partido. Todos devemos também nos lembrar de que as perseguições virão, mas seu efeito sobre nós deve ser o de consolidar nosso entusiasmo, nossa fé na causa revolucionária e nosso desejo de ação.
A luta contra a opressão é também uma luta física e material, por isso, os revolucionários devem estar preparados moral e materialmente para que, quando os combates se intensifiquem, a vitória seja do povo. O único limite à opressão é a força que nós lhe opusermos! Quando nós estamos firmes, nossos inimigos cedem!
Nos colocamos à disposição dos camaradas e familiares para contribuir com o que for necessário. Nossa solidariedade está com vocês.