Claudio Mendes, militante da FIST, foi demitido pela presidência da Comlurb, porque lutou pelos direitos dos garis.
Sua luta e dos demais garis começou no Carnaval de 2014, quando, animados pelo levante popular de junho de 2013, decidiram deflagrar uma greve, que se tornaria histórica, contra a Comlurb, a contra a Prefeitura do Rio de Janeiro e contra a direção do Sindicato do Asseio e Conservação.
Na ocasião, o então prefeito Eduardo Paes determinou a demissão de 300 garis, mas essa medida repressiva teve o efeito contrário: a greve ficou mais forte ainda. Tomou conta das ruas, recebeu apoio de diversos movimentos populares, estudantis e sindicais, assim como a do povo em geral.
Eduardo Paes não só teve que atender as reivindicações dos grevistas como foi obrigado a readmitir os trabalhadores.
A vitória da greve de 2014 deixou todos animados com a luta. Por isso, em 2015, deflagraram novo movimento grevista. Mas dessa vez, a direção do Sindicato do Asseio e Conservação se antecipou, assumiu a direção do movimento e correu para assinar com acordo com a Prefeitura. Isso desmobilizou os garis.
A Prefeitura se aproveitou da desmobilização para promover várias demissões, incluído o companheiro Cláudio.
Recorrendo a Justiça do Trabalho, ele conseguiu uma liminar na 1ª instância contrária a sua demissão. Entretanto, no dia 12 de agosto de 2019, a decisão da segunda instância foi parcialmente favorável ao recurso da Comlub, entendendo que gari não tem estabilidade no emprego, assim a demissão por justa causa foi convertida para demissão sem justa causa. Isso era tudo que a presidência da Comlurb e a Prefeitura queriam, por isso não tardaram em novamente demitir o companheiro Cláudio.
Essa é mais uma perseguição covarde ao trabalhador que se insurge contra a exploração e opressão.
Não podemos nos calar diante de qualquer injustiça!
Pela readmissão imediata de Cláudio Mendes!
Ninguém solta a mão de ninguém!