A greve dos caminhoneiros e os rumos das lutas dos professores no DF: Construir a Greve Geral pelos direitos do povo!

Após a deflagração de uma greve de caminhoneiros que já dura mais de uma semana envolve todo o país no debate, em Brasília não poderia ser diferente. Após manifestações de caminhoneiros e motoboys em apoio à greve nacional, vimos o governo Rollemberg (PSB) cancelar dois dias de aula, montar operações com quase todo o efetivo policial para dispersar qualquer manifestação, piquetes e fechamento de vias em apoio à greve.

Enquanto as centrais sindicais timidamente se posicionam, os grandes sindicatos em Brasília, como o Sinpro-DF, se calam e se tornam correia de transmissão do governo Rolllemberg, dizendo de forma acrítica quando há ou não aula. Além de não haver a menor condição para manter as aulas, é um vexame por parte do sindicato não se posicionar! Se por um lado, adiaram o 11º CTE (Congresso de Trabalhadores da Educação, que ocorreria esse feriado) para o outro semestre, alegando falta de condições de realização devido a greve dos caminhoneiros, por que então manter as aulas? Quais condições existem para as aulas? Nenhuma.

Numa conjuntura de ataques neoliberais, de desmonte da educação pública e dos demais serviços públicos, de aumento da carestia de vida não pode ser uma opção se posicionar ou não diante das lutas. Devemos não só nos posicionar, mas encorpar a luta. A caristia de vida afeta a toda classe trabalhadora, isso significa uma baixa nos preços dos combustíveis são pautas que interessam a toda classe. Embora haja beneficiamento do empresariado com uma medida como esta, não podemos ignorar o problema que um aumento dos combustíveis causa, efeito em cascaca, encarecendo e tornando mais difícil o acesso as condições básicas de alimentação e higiene para os setores mais precarizados.

Se por um lado, o agronegócio tenta pautar a greve dos caminhoneiros, com propaga pró intervenção militar (ditadura) como saída pragmática à crise, por outro os reformistas e burocratas sindicais tentam pautar a defesa das eleições como única saída para essa crise, como se as eleições fossem uma solução prática para o povo. É preciso separar o joio do trigo: As eleições são uma disputa do estado burguês e não pode garantir melhoria para a classe trabalhadora, tão pouco um intervenção militar o fará.

É preciso uma saída popular, revolucionária, que transforme a luta dos trabalhadores caminhoneiros em uma luta de toda a classe trabalhadora. Essa só se fará por uma GREVE GERAL, como saída real para a crise. A GREVE GERAL É O PODER DO POVO. A nossa tarefa é ampliar essa luta, não só por solidariedade, mas também por ser de nosso interesse direito.

A carestia de vida afeta toda comunidade escolar e o momento é único para dar novos rumos a vida não só dos trabalhadores da educação, mas de todo povo, sendo importantíssimo para barrar as políticas de precarização do governo Temer! O estivadores de Santos provaram na prática que podemos sim nos solidarizar e somar na luta, disputando este movimento de forma real! Assim acreditamos que devemos convocar URGENTEMENTE uma assembleia geral das professoras e professores da SEDF!

POR UMA ASSEMBLEIA GERAL DAS/OS PROFESSORAS/ES DA SEDF, JÁ!
CONSTRUIR A GREVE GERAL PELOS DIREITOS DO POVO!
ABAIXO A REPRESSÃO AOS GREVISTAS E A INTERVENÇÃO MILITAR!

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