Defender a greve dos petroleiros contra as demissões e a privatização: Unificar as lutas e construir a Greve Geral

A Greve Nacional dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás chega a sua terceira semana, resistindo mesmo sendo atacada pela justiça burguesa. O TST, através do juiz fascista Ives Gandra, autorizou a demissão dos grevistas e multas milionárias contra os sindicatos. Essa é a maior greve dos petroleiros desde 1995, mobilizando mais de 20 mil trabalhadores e paralisando mais de 120 unidades, entre plataformas, campos terrestres, refinarias e outras.

A greve que teve como estopim as demissões em massa na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) no Paraná, tendo como pauta também o descumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é uma luta decisiva contra o desmonte e a privatização da Petrobrás, aprofundada pelo governo neofascista Bolsonaro/Mourão. Os petroleiros que resistem heroicamente em uma greve com adesão histórica, protagonizaram diversas ações solidárias com venda de gás de cozinha a preços justos, contra a atual política do governo Bolsonaro e os valores absurdos do gás e combustíveis definidos de acordo com a variação do mercado internacional e que beneficia apenas os grandes acionistas da empresa, enquanto diminui a capacidade de produção nacional da Petrobrás e tenta fechar e vender diversas unidades, incluindo 8 refinarias e importantes ativos da empresa.

A paralisação do porto de Santos em unidade com caminhoneiros, a campanha solidária que vai conseguindo furar o bloqueio da mídia burguesa que tenta esconder a greve, a demonstração da importância da luta em defesa da Petrobrás como patrimônio do povo brasileiro e que afeta a vida cotidiana de toda a classe trabalhadora, assim como, a vitória parcial com a reversão das demissões na Fafen-PR, a grande manifestação no Rio e Janeiro e a força para manter a greve mesmo após o ataque fascista vindo do TST, são apontamentos de como a unidade proletária, a solidariedade e a ação direta são as chaves para derrotar o governo miliciano de Bolsonaro e os ataques neoliberais de Paulo Guedes. Por isso é fundamental unificar as lutas das diversas categorias contra os governos e patrões, parar o país e demonstrar o poder da classe trabalhadora, construindo uma Greve Geral insurrecional para defender os direitos do povo e vencer nas ruas com greves, piquetes, barricadas e ocupações esse governo reacionário e anti-povo.

SOLIDARIEDADE À GREVE DOS PETROLEIROS!
A PETROBRÁS É PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO!
POR UMA GREVE GERAL INSURRECIONAL PARA DEFENDER OS DIREITOS DO POVO E DERROTAR NAS RUAS O GOVERNO BOLSONARO!

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