[FOB-DF] Formação política debate a origem sindicalista revolucionária do 1º de Maio

No dia 1º de Maio, no Distrito Federal, o Fórum de Oposições pela Base (FOB) organizou a formação política com a temática: “1º de Maio: origens e atualidade do sindicalismo revolucionário”. Diferente de outros anos, em que o FOB convocou atos de agitação e propaganda na rodoviária, desta vez o ato se concentrou em analisar e compreender o contexto social e político que originou o 1º de Maio (1886 em Chicago/EUA), bem como a Greve Geral de 1917 (Brasil) que esse completa seu centenário. Durante a atividade os/as participantes viram vídeos sobre a temática, assistiram uma excelente palestra (feita por um companheiro que estuda o tema) e depois disso abriu-se o debate.

Durante a formação política foi ressaltado através de dados e informações que em ambos os fatos históricos (1º de maio de 1886 e greve geral de 1917) foi nítida a importância do sindicalismo revolucionário enquanto prática coletiva de resistência dos/as trabalhadores/as. Dessa forma foi contraposta a visão elitista da história, como se esses fatos tivessem sido fruto da ação unicamente de “líderes” e individualidades anarquistas. A questão é que todos/a as lideranças faziam parte de organizações coletivas de trabalhadores, e a prática do sindicalismo revolucionário organizava a resistência de milhões de trabalhadores em todo mundo. Foi abordado também os pilares dessa prática coletiva: ação direta, internacionalismo, federalismo, autonomia. Entre outras questões.

Contando em sua maioria com trabalhadores da educação, a atividade também se centrou em analisar a recente greve dos/as professores /as que durou 29 dias e foi derrotada pela combinação do peleguismo sindical do Sinpro/CUT e pelo endurecimento e autoritarismo do governo Rollemberg (PSB). Além disso, o 1º de maio ocorreu na sequência da greve geral de 28 de março que paralisou uma parte significativa da economia do país e no qual os militantes e organizações pertencentes ao FOB atuaram de forma a fortalecer as greves, barricadas e construir ações autônomas da classe trabalhadora.

VIVA O 1º DE MAIO E O SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO!

HONRA E GLÓRIA AOS MÁRTIRES DE CHICAGO!

GREVE GERAL CONTRA AS REFORMAS ANTI-POVO!

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