Sindicato Geral Autônomo do DF e Federação Autônoma dos Trabalhadores de GO
- INTRODUÇÃO
O Brasil possui o maior índice de pessoas sedentárias na América Latina1. Considerado o “mal” do século, o sedentarismo está associado – em muitos casos – às características da sociedade moderna capitalista.
As atuais condições de exploração resultam em corpos fragilizados, cansados, sem tempo e disposição para demais atividades. As relações de trabalho que exigem movimentos uniformes causam adoecimento físico e estão associadas, por exemplo, às lesões por esforços repetitivos (LER). Além disso, a expansão dos setores de informática, administração, telemarketing e similares, demandam longas jornadas sem grandes movimentações, acarretando em dificuldades motoras.
A escassez de políticas públicas de saúde, esporte e lazer nos bairros, escolas e universidades criam obstáculos financeiros às camadas populares. Ademais, mudanças de caráter histórico e cultural reduziram a procura e possibilidades dos meios de lazer “ativo” (prática de esportes, lutas, jogos, brincadeiras, danças, ginásticas e outros), sendo substituídos por formas “passivas” de lazer (TV, séries, filmes e outras), contribuindo com o sedentarismo e impactando as relações interpessoais.
Em síntese, o sedentarismo apresenta-se como reflexo de problemas sociais enfrentados sobretudo pelas classes populares, como renda insatisfatória, falta de tempo, indisposição corporal (física e mental) decorrente da insuficiência alimentar e várias formas de exploração, e dinâmicas sociais que enfraquecem o acesso às práticas de saúde, lazer e relações interpessoais.
Apesar das dificuldades2, o combate ao sedentarismo é tarefa fundamental, em vários aspectos. A prática regular de exercícios resulta em benefícios na saúde corporal (física e mental)3, autoconfiança e estímulo à interação social4. Existem, também, relações entre prática de atividade física e redução de hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool, estresse desmedido e dependência de drogas psicoativas. Impactos também são observados em pessoas com hipertensão arterial, obesidade, ansiedade, depressão, doenças pulmonares e outras, ilustrando as possibilidades de prevenção/controle através dos exercícios. Ademais, a prática regular de atividade física é elemento indispensável na manutenção da saúde daqueles/as que resistem cotidianamente, tornando-os menos vulneráveis às violências de diferentes “nuances”.
Nesse sentido, o presente material apresenta informações e orientações com o objetivo de auxiliar pessoas fisicamente inativas a transpor barreiras, contribuindo com a socialização da prática de atividades e exercício físico. Esta ação é inspirada pelo chamado público da Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil (FOB)5, considerando recomendações técnicas vigentes6 para melhoria nas condições físicas relacionadas à saúde e tomando como referência atividades claras, simples e cotidianas.
FOB – Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil
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