Perseguição política no colégio militar de Brasília

O Sindicato Geral Autônomo (SIGA -DFE) vem a público repudiar a perseguição política e antidemocrática no Colégio Militar de Brasília. O professor de Geografia foi afastado após realizar uma vídeo aula sobre os protestos no país e por abordar a violência policial durante os protestos. Estamos ao lado do professor e acreditamos que discutir a atual situação do Brasil é um dever dos professores e professoras preocupados com o futuro de nossa  juventude.

Em uma atitude de clara perseguição política demonstra o que já vem ocorrendo nas escolas militarizadas e o que está por vir como um todo na Educação: perseguição, imposição de um pensamento único, mudança autoritária do currículo, obediência cega a um governo irresponsável, assassino e mentiroso de Bolsonaro, Weintraub e Paulo Guedes.

Essa ação não é isolada faz parte de uma ação coordenada pelos militares, generais e seus subordinados, de implementar um projeto de repressão sobre a sociedade e em particular a educação. Não podemos permitir esse avanço ditatorial, nesse sentido mais de  1000 ex-aluno e 50 professores criticaram a a ação e cobram uma resposta da direção do Colégio Militar.

Em nossa visão a educação precisa se levantar e lutar, é hora de irmos as ruas (seguindo as medidas sanitárias) trabalhadores das escolas publicas e privadas, professores, técnicos, terceirizados e estudantes em defesa de um ensino crítico, da liberdade de cátedra, contra  essa perseguição arbitrária e por um ensino que sirva ao povo.

Fim do processo contra o professor!
Não a militarização das escolas!
Construir a greve da educação rumo a greve geral contra Bolsonaro e pelos direitos do povo!

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