Ontem (03/06) durante a vacinação de trabalhadores da educação, estagiários e professores substitutos foram impedidos de se vacinar contra a Covid-19 em diversos postos de vacinação, demonstrando uma aparente ação coordenada do governo.
Além de impor que a categoria assine um termo se comprometendo a retornar as atividades presenciais em agosto para ter acesso a vacina contra a Covid-19, agora nem com o termo assinado algumas colegas professoras substitutas estão conseguindo se vacinar. O governo Camilo/PT e Sarto/PDT age separando a categoria entre efetivos e substitutos até no momento da vacinação contra a Pandemia do governo Bolsonaro.
O documento foi definido pelo governo Camilo/PT como condicionante para vacinação da categoria de trabalhadores da educação. É um termo degradante e humilhante onde, no caso das colegas substitutas, condiciona a trocar vacina por trabalho, negando o direito que é do povo.
E agora as colegas com vínculo empregatício precário, sem carteira assinada, vulnerável e de maioria composta por mulheres, sofre mais esse ataque a dignidade e a vida.
Assim, Camilo/PT e todos os governos municipais (como o de Sarto/PDT) que seguem cobrando o humilhante termo de retorno as aulas presenciais em agosto, estão fazendo coro com o bolsonarismo, ainda que se digam oposição ao Bolsonaro.
O Sindiute/CUT a princípio orientou a categoria a assinar o termo de forma acrítica, criticando envergonhadamente o governo que ajudou a eleger. Após pressão da base, se posicionou contrária ao termo e passou a denunciar o assédio moral institucional.
Esse novo ataque e as formas de resposta só mostram o quanto as burocracias encasteladas no aparelho sindical não conhecem as necessidades e o sentimento da categoria e demonstra como a pressão da categoria pode reverter a posição das direções sindicais e dos governos. A PRESSÃO É NOSSA FORÇA!
É preciso unir esse sentimento de indignação com as medidas do governo Camilo/PT e dos governos municipais pra enfrentarmos não só estes governos mas o governo Bolsonaro que sabota o isolamento social com o objetivo de exterminar o povo pobre trabalhador. Para isso a Greve Geral é a nossa estratégia. Mas uma Greve Geral em que tomemos as terras, fábricas, escolas e nossos bairros, expulsemos os exploradores e tornaremos o nosso trabalho livre, livre da exploração dos parasitas que lucram com o nosso suor.
Mas não adianta enfrentarmos o governo se não temos na nossa retaguarda sindicatos que defendam com unhas e dentes a categoria.
Urge a necessidade de reconstruir o Sindicalismo Revolucionário no Brasil. Um modelo sindical que não tem rabo preso com nenhum governo nem com nenhum patrão. O Sindicalismo de luta, e não de conciliação. Apenas com a luta e a ação direta do povo que poderemos vencer os governos antipovo de Camilo/PT e Bolsonaro e garantir a vida em meio a Pandemia!
Construir a Campanha pela Greve Geral!
Vacina para o povo pobre!
Auxílio emergencial de um salário-mínimo enquanto durar a pandemia para garantir o isolamento social!