O terrorismo de Estado promovido pelo Governo de Israel teve mais um capítulo do genocídio contra o povo palestino

No último dia 4 de abril, o Governo de Israel lançou uma ofensiva sobre o povo palestino na Faixa de Gaza, atirando mais de duzentos foguetes que mataram cerca de 25 pessoas, entre as vítimas estão um bebê palestino de 14 meses e sua mãe.

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A luta do povo palestino pela sua emancipação é uma luta de todos trabalhadores e trabalhadoras, de todos os povos que lutam pela sua liberdade. Por isso, a Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil, se solidariza com luta dos palestinos, repudia o terrorismo do Estado de Israel e conclama a resistência internacional em defesa da autodeterminação dos povos.

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No Brasil, o atual Governo Bolsonaro/Mourão já declarou apoio irrestrito ao Estado de Israel e a sua política de extermínio. Aqui massacram o povo negro e favelado, os camponeses, indígenas e demais povos tradicionais, ao menos tempo que apoiam o extermínio dos palestinos.

Reproduzimos aqui a nota conjunta do IBRASPAL (Instituto Brasil Palestina) e da Campanha Global pelo Retorno a Palestina

Denunciamos mais essa agressão do colonialismo israelense contra o povo palestino

São Paulo, Brasil,04 de maio de 2019

O Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL) e a Campanha Global pelo Retorno a Palestina vêm a público denunciar mais uma violência cometida pelas forças armadas do colonialismo israelense. Desde março os palestinos têm realizado manifestações pacíficas da Grande Marcha pelo Retorno, uma mobilização da sociedade civil que exige o cumprimento da Resolução 194 da ONU, que assegura o direito de retorno de todos os refugiados palestinos. Desde a criação do que se conhece como “Estado de Israel”, entre 14 e 15 de maio de 1948 teve início um genocídio da população palestina. Vilas, cidades, casas, comércios, mesquitas e igrejas foram destruídos, e os sucessivos governos israelenses vêm praticando, desde então, uma política de limpeza étnica e apatheid contra o povo palestino. As manifestações de março pelo direito ao retorno resultaram em mais de 270 palestinos assassinados e centenas de feridos. As mobilizações populares contra o colonialismo israelense vêm ocorrendo em toda a palestina ocupada, seja na Cisjordânia, em Gaza ou nos territórios palestinos ocupados em 1948 (“Israel”), e também no território sírio de Golan, também ocupado ilegalmente desde 1967.

Neste sábado, 04 de maio de 2019, forças da legítima resistência palestina reagiram aos constantes ataques israelenses, reafirmando seu compromisso com a luta por independência nacional, soberania e autodeterminação, princípios garantidos a todos os povos e ratificados pela Carta das Nações Unidas e pelo Direito Internacional. A resposta da entidade sionista/colonialista (“Israel”) foi um ataque desproporcional contra a população civil de Gaza, com aviões e Drones bombardeando casas e prédios. Nesse ataque morreram várias pessoas, entre elas uma bebê de 14 meses e sua mãe, de 37 anos, que estava grávida. Falastin Abu Arar, mulher e mãe palestina, estava almoçando com a família quando foi surpreendida com o bombardeio israelense.

Pedimos ao povo brasileiro e suas entidades democráticas, progressistas e defensoras dos direitos humanos e do direito internacional humanitário que manifestem sua indignação contra essa escalada crescente de violência praticada pela Entidade sionista/colonialista (“Israel”) em terras palestinas. Exigimos justiça, soberania e independência para a Palestina. O povo palestino tem o direito de lutar pela retomada de suas terras e seu território, para que um dia exista um Estado Palestino soberano, verdadeiro e efetivo, do Mar Mediterrâneo até o Rio Jordão, onde judeus, cristãos, muçulmanos e cidadãos de todas as religiões e opiniões políticas possam viver em paz e com direitos iguais. Palestina será livre! Pelo fim do bloqueio israelense contra Gaza! Pelo fim do colonialismo!

INSTITUTO BRASIL-PALESTINO (IBRASPAL) e CAMPANHA GLOBAL PELO RETORNO A PALESTINA (BRASIL)

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