Cidade de São Paulo: uma aura de morte paira no ar

Cidade de São Paulo: uma aura de morte paira no ar

O governo e os super-ricos utilizam da pandemia para pôr em curso uma política genocida. Só a organização da classe trabalhadora e a revolução socialista preservará a vida do povo!

Na cidade de São Paulo, aproximadamente 1 pessoa a cada 388 morreu em decorrência da Covid-19 ou por suspeita. No total, desde o início da pandemia na cidade, foram 31.388 mortes, entre confirmados e suspeitos. É importante salientar que há subnotificação de casos, ou seja, esse número pode ser ainda maior.

No momento em que este texto foi escrito, vemos ainda um número de 2.350 pessoas internadas, representando uma ocupação de 92% dos leitos de UTI e 85% dos leitos de enfermaria, nos nossos hospitais municipais. Portanto, uma superlotação dos leitos. Lembremos que leitos não são apenas macas, são também: insumos, medicamentos, aparelhos, oxigênio, profissionais da saúde. Além de tudo isso, hospitais estaduais que atendiam um grande número de pacientes foram fechados apenas para casos graves ou encaminhados das Unidades Básicas de Saúde, o que ocasionou uma lotação ainda maior em outros hospitais da cidade. Um exemplo disso, é o Hospital Estadual Vila Alpina, que fechou seu pronto-socorro recentemente e causou muita revolta na população da Zona Leste.

Diante desta realidade deplorável, Bolsonaro, Dória e Bruno Covas pouco fazem para reverter esta situação, e a taxa de vacinação segue ainda insuficiente. De um total de 12.200.000 de habitantes, foram vacinadas 1.835.330 pessoas na cidade de São Paulo até o momento.

Como medida de “frear” o número de casos, um lockdown midiático foi implementado na cidade, em que uma parcela da população que precisa continuar trabalhando, acaba se sujeitando a aglomerações no transporte público, devido à redução criminosa das frotas.

Como se não bastasse, o fechamento do comércio não é acompanhado de políticas assistenciais, de manutenção de empregos e renda. Com um auxílio emergencial que varia de R$150,00 à R$375,00 o trabalhador precisa decidir entre adoecer de Covid-19 ou passar fome.

É importante dizer que Bolsonaro, Dória e Bruno Covas são responsáveis por cada uma dessas mortes, pois vivemos não somente uma crise sanitária, mas o aprofundamento da crise econômica e social. Cada dia que passa aumenta o preço da cesta básica, do gás de cozinha, do transporte público, etc. A carestia de vida e o desemprego também matam! E além de tudo isso, são responsáveis diretos por todas as mortes e por todos os casos, pois para Covid-19 já existe vacina. Vacina que é desacreditada totalmente todos os dias pelo presidente da república, de forma criminosa.

Frente ao que foi exposto e ao que o povo está sofrendo durante essa pandemia, nós da FOB – Federação das Organizações Sindicalistas Revolucionárias do Brasil, convocamos todos os trabalhadores a manifestarem sua insatisfação e revolta com a gerência genocida desta crise de saúde por parte dos governos Federal, Estadual e Municipal.

Exigimos o auxílio emergencial no valor de mil e duzentos reais, a vacinação em massa e o investimento no SUS, em especial nos leitos de UTI. Exigimos um lockdown efetivo, em que os trabalhadores possam realmente exercer o isolamento social e prezar por sua saúde e de suas famílias, sem morrer de fome. Exigimos o NÃO retorno das aulas presenciais. Melhores condições de trabalho para os trabalhadores de serviços essenciais, como máscaras e álcool em gel para todos, melhores salários e transporte de qualidade.

Para alcançar nossos objetivos e preservar a vida do povo no país, devemos nos unir enquanto trabalhadores e trabalhadoras na construção de uma grande Greve Geral e rebelião!

FORA BOLSONARO/MOURÃO GENOCIDAS!
EM DEFESA DA VIDA!
PELO AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$ 1200!
VACINA PARA TODOS OU REBELIÃO!

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