SIGA-DF realiza campanha de filiação e confraternização de final de ano

Durante o mês de novembro e dezembro o Sindicato Geral Autônomo do Distrito Federal e Entorno (SIGA-DF) realizou uma campanha de filiação entre a classe trabalhadora. A campanha teve como foco denunciar as injustiças que recaem sobre as trabalhadoras e trabalhadores ambulantes, terceirizadas/os, trabalhadoras/es da educação e estudantes, apresentando uma plataforma de reivindicações e auto-organização popular.

Terceirização da terceirização: Os atendimentos domiciliares e a precarização do trabalho na área da saúde

A terceirização na saúde, tanto nas unidades de atendimento privado quanto nas unidades públicas vem aumentando ano após ano. Os hospitais privados já não se ocupam nem de contratar diretamente as/os profissionais, relegam isso à empresas terceirizadas. Na saúde pública o caminho que os governos tem apontado seguem exatamente na mesma direção. Esse processo, que chega com mais força agora nos centros de saúde, já é uma realidade na prestação de diversos outros serviços, em especial o Home Care.

Consciência negra: Lembrar as lutas do povo negro e seguir na resistência por uma sociedade igualitária e livre

Datas históricas marcam calendários, e a morte de Zumbi dos Palmares, no dia 20 de novembro de 1695, não deve ser comemorada, mas sim, lembrada e refletida como sinônimo de lutas que no passado foram fundamentais contra um regime escravocrata, e que ainda hoje são centrais para combater a crueldade capitalista sobre o povo negro no Brasil e no mundo.

Campanha de filiação e construção do SIGA-DF

O Sindicato Geral Autônomo do Distrito Federal e Entorno (SIGA-DF) iniciou nesse mês de novembro a sua campanha de filiação e construção. A campanha, deliberada na assembleia geral do sindicato, tem como objetivo expandir a auto-organização da classe trabalhadora, fortalecendo os núcleos por ramos (estudantil, trabalhadoras/es da educação, saúde, comércio, etc.), os comitês locais (Ceilândia/Taguatinga, Gama, Plano, Planaltina, etc.) e o sindicalismo revolucionário de forma geral.

Militarização é imposta no CEF 05 do Gama com manipulações, autoritarismo e censura

Tudo começou com um processo organizado “por debaixo dos panos” pela diretoria da escola, regional, secretarias de educação e segurança do GDF. Nem sequer os estudantes, professores e pais da escola estavam cientes de como ou quando se daria o processo. Houveram relatos de professores e alunos que descobriram no próprio dia que já seria a votação, e não apenas um debate. O projeto foi intencionalmente omitido da comunidade escolar, com o objetivo de cercear o debate de ideias e a crítica (tão necessária à educação e ao conhecimento científico). Esse fato levou a dúvidas sobre própria legalidade da “assembleia”, já que esta deveria ter sido convocada pelo conselho escolar, de acordo com a lei de gestão democrática.

Comitês locais do SIGA-DF organizam ações contra a militarização das escolas em Planaltina, Ceilândia, Gama, Brazlândia e Plano

Os dias nacionais de ação contra a militarização das escolas, 25 e 26 de outubro, convocados pela FOB, tiveram diversas atividades realizadas pelos comitês locais do Sindicato Geral Autônomo do Distrito Federal e Entorno (SIGA-DF). Foram realizadas distribuição de milhares de panfletos, colagem de cartazes e adesivos e conversas com trabalhadoras/es e estudantes. Em todos os locais a luta contra a militarização das escolas foi recebida com grande apoio e entusiasmo, principalmente por parte dos estudantes.

Solidariedade ao MRP marca a segunda audiência que tenta criminalizar lideranças da luta por moradia no DF

No dia 23/10, no Fórum de Samambaia, ocorreu a segunda audiência do processo judicial movido contra integrantes do MRP (Movimento Resistência Popular) com o objetivo de criminalizar as lideranças dos movimentos sociais sob a falsa acusação de extorsão das famílias e constituição de organização criminosa. O Sindicato Geral Autônomo (SIGA-DF), a Federação Autônoma dos Trabalhadores (FAT-GO), ambas filiadas à FOB, além da CSP-Conlutas e famílias organizadas no MRP, se fizeram presentes manifestando seu apoio às vítimas do judiciário e da especulação imobiliária do DF.

SIGA-DF constrói Bloco Autônomo na greve nacional da educação

No dia 13 de agosto, o Sindicato Geral Autônomo (SIGA) construiu um Bloco Autônomo de trabalhadoras/es e estudantes para intervir na Greve Nacional da Educação. Construímos a greve nas nossas escolas (públicas e particulares) e cursos superiores, dialogamos com o povo contra a Reforma da Previdência e os demais ataques aos direitos do povo (especialmente no dia 12 de agosto, dia nacional de ações puxado pela FOB).

QUEM LUTA, EDUCA! Trabalhador(a) da Educação: filie-se ao Sindicato Geral Autônomo!

Da alimentação ao administrativo, da limpeza à sala de aula: numa escola, somos todos trabalhadoras e trabalhadoras da educação. Terceirizadas(os), pessoal da carreira assistência, orientadoras(es) e professoras(es), cada um em sua função, porém estamos todos em um mesmo ambiente de trabalho realizando atividades complementares para que a educação aconteça, seja ela básica ou superior, pública ou privada.